15 de junho de 2011

fabricado

Era uma vez um garoto que foi fabricado, não gerado. Ele queria aprender, ele queria satisfazer seus sentidos, entender a dor. Mas acima de tudo, ele queria amar. Tanto que só quando achasse amor verdadeiro, ele se tornaria real. Ele viajou longe e por muito tempo, mas o amor se esquivou dele. Os humanos que o cercavam, complicaram a palavra. Foi atentado para deixar de vez o mundo, e ele não pôde entender o que seria mais simples do que amar e ser amado em troca? Este não é o caminho para seu coração, para sua cabeça, para o seu cérebro, e nenhuma das opções acima. Esta é apenas a maneira de libertar os sentimentos. Há um jogo que eles jogam pelo qual ele não faz parte. Não adianta tentar segurar, apenas deixar ir. E então o garoto viajou, destemido em sua missão. E ele agora soube que não seria o amor de outra pessoa que o faria real e sim o amor que havia dentro do seu próprio coração. E com isso ele soube que nunca estaria sozinho.

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